Quem chega à cidade pela entrada principal logo se depara com o slogan: “Barroso – cidade que ajuda a construir o Brasil”. Essa passagem curta, porém de enorme valor simbólico e poético, consegue traduzir com perfeição o importante papel que desempenhamos na estrutura econômica do país. Desde a construção da Fábrica há pouco mais de 50 anos, o cimento se tornou um dos elementos que mais nos define enquanto comunidade, sendo responsável não só pela expansão da cidade, pelo crescimento da arrecadação e pela geração de empregos, mas também se tornando ícone cultural presente em nossa música, bandeira, brasão, hino e artesanato.
Considerando o termo ‘construir’ em sua acepção mais imediata, enquanto produzir coisas físicas, seja prédios, pontes, casas, monumentos, etc., definitivamente somos uma cidade que ajuda a construir o Brasil, pois daqui sai o calcário que vira cimento pela força de nossos conterrâneos.
Acontece, porém, que desde o surgimento da concepção de desenvolvimento sustentável, a ideia de construção vem sendo revista. Já não é mais correto, tanto moral quanto intelectualmente, pensar na palavra construir apenas enquanto ‘erguer no patamar quatro paredes sólidas’. A ideia que subjaz ao conceito de construir se expandiu e hoje engloba outros elementos, como respeito ao meio ambiente e respeito às pessoas. Não faz mais sentido arquitetar algo que não esteja em sintonia com a natureza e que não cumpra com sua função social de ampliar a justiça e a liberdade dos seres humanos.
Nesse sentido, podemos repensar o slogan de nossa cidade. Se construir significa também se preocupar com educação e com o meio ambiente, garantir segurança pública, ampliar a renda do trabalhador, cuidar melhor das crianças e dos idosos, assegurar a saúde e o bem estar de todos; criar opções de lazer e esporte, combater a miséria e estabelecer a justiça social, fica a pergunta: em que medida a cidade ajuda a construir o Brasil? Em outras palavras, o desenvolvimento humano em nossa cidade ajuda a melhorar (construir) o país?
As respostas a essa questão são complexas, porém instigantes. No fundo, essa é a pergunta que guiará as reflexões que serão feitas nessa coluna nas próximas semanas. Sempre com respeito a todos aqueles que contribuíram e contribuem com a história dessa terra, buscaremos debater nossas conquistas, mazelas e desafios. O Jornal Barroso em Dia dá um passo importante na consolidação de um espaço público ainda mais amplo e eficaz de divulgação de notícias e suas repercussões. Construir uma cidade melhor é o primeiro passo para se construir um país melhor, porém não o faremos se antes não nos conhecermos com mais profundidade.
Bem vindos ao Portal e à Coluna, que esse seja um espaço de debates democráticos de alto nível!
Bela iniciativa meu amigo!
Barroso vai se enriquecer muito com o que você tem a oferecer: sua inteligência e capacidade.
Você sabe que lhe tenho como um conselheiro e espero poder desenvolver muitas coisas em conjunto com você.
Forte abraço e sucesso sempre.
Dudu
Meu caro amigo Antônio Claret. Nós barrosenses que amamos essa terra e lutamos por ela realmente precisamos ter em mente que precisamos lutar primeiro para quer Barroso construa uma cidade melhor para o seu povo viver, e assim fazendo o seu dever de casa primeiro, passaremos a contribuir fundamentalmente com a construção do nosso querido país.
Como vamos contribuir com o país? Construindo cidadãos responsáveis, cientes dos seus deveres e diretos com profundo respeito social e ambiental. Eu acredito muito no nosso povo, conheço o seu potencial e sei que serão capazes de difundir posteriormente essa cultura para todos.
Ótimo site, estamos juntos, um forte abraço….
Meus diletos companheiros,
Obrigado pelos comentários inaugurais em meu blog, conto com a inteligência e perspicácia de vocês para juntos analisarmos as questões mais fundamentais para a sociedade barrosense, mineira, brasileira e mundial.
Tenho certeza que todos concordamos que a melhor forma de nossa cidade ajudar a construir o Brasil é mesmo garantindo cada vez mais qualidade de vida, educação e compromisso ético dos cidadãos barrosenses, desde os mais recentes aos mais antigos.
Grande abraço,
Antônio Claret